Por Marcello Sigwalt
Promover o cruzamento de dados, como medida preventiva que iniba o crescimento das organizações criminosas no Estado. Esse foi o principal objetivo da missão liderada pelo governador Cláudio Castro a Nova Iorque (EUA), nessa sexta-feira (9), onde propôs um acordo de cooperação com a Agência Antidrogas daquele país (DEA), visando 'fortalecer as políticas de combate ao tráfico de drogas no território fluminense'.
Na oportunidade, o governador adiantou: "Vamos unir nossos agentes aos do DEA, que tem escritório no Rio. Firmar um memorando de intenções com o Departamento Antidrogas dos Estados Unidos será extremamente enriquecedor, porque estamos falando de uma divisão com expertise reconhecida em todo o mundo por operações como o desmantelamento do Cartel de Medellín e a prisão e extradição de Joaquín "El Chapo" Guzmán, por exemplo. Essa parceria permitirá que aprimoremos nossos conhecimentos e estratégias para continuarmos aperfeiçoando as ações do Estado contra o tráfico de drogas em todo o território fluminense".
Além da investigação de atividades ligadas ao tráfico de drogas, as atividades da DEA abrangem a prisão de traficantes e organizações criminosas envolvidas com drogas ilegais; erradicação de plantações de drogas; colaboração com agências internacionais em operações de combate ao narcotráfico e controle de substâncias químicas usadas na fabricação de drogas.
Eleita como uma das prioridades da gestão Castro, as operações desenvolvidas pelas forças de segurança fluminenses resultaram, no ano passado, em 23.930 registros de apreensão de drogas, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP). No primeiro trimestre de 2025 (1S25), foram registradas 6.090 apreensões de entorpecentes, que correspondem a um aumento anual de 5%.
"Os resultados têm refletido o esforço contínuo das nossas forças de segurança. Aumentar a presença policial e a efetividade das ações é essencial para enfraquecer o tráfico e proteger a população", concluiu o governador.