Por Marcello Sigwalt
Consolidar o protagonismo fluminense na chamada 'Economia Azul', por meio da conexão entre startups de todos os quadrantes globais, tendo em vista promover soluções sustentáveis. Esse é o principal objetivo da 2ª edição do BlueRio, programa colaborativo lançado, nessa terça-feira (6) pelo governo do Rio de Janeiro.
Por definição, o termo 'Economia Azul' remete ao uso sustentável dos recursos marinhos e costeiros, visando o crescimento económico, inclusão social e conservação ambiental, além de contemplar atividades como pesca, transporte marítimo, turismo costeiro, energia renovável e aquicultura, entre outras. Por fim, a modalidade busca conciliar o desenvolvimento económico com a preservação dos ecossistemas marinhos
Programa colaborativo de inovação, a segunda edição do BlueRio foi idealizado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, em parceria com a consultoria de inovação aberta Beta-i Brasil. Ao todo, 60 startups serão selecionadas nessa primeira etapa.
O governador Cláudio Castro acentuou que "o BlueRio é mais uma prova de que o Rio de Janeiro está preparado para liderar a nova economia do século 21: sustentável, inteligente e conectada com o futuro. Estamos atraindo talentos, movimentando o ecossistema de inovação e gerando oportunidades reais para quem cuida do meio ambiente. O futuro começa aqui, e começa agora".
Após a divulgação do edital, até o fim de maio, começa o período de inscrições para seleção de 60 startups, das quais, 30 seguirão para a segunda fase. Para esta, será realizado um bootcamp em agosto, para que os empreendedores contarão com uma mentoria presencial, visando o 'refino'das ideias, ajuste dos modelos de negócio e alinhamento dos principais objetivos com investidores ou parceiros.
"O Rio de Janeiro está na vanguarda das políticas ambientais. O compromisso é fazer do Rio uma referência global em desenvolvimento sustentável", afirma o secretário do Ambiente, Bernardo Rossi.
Na segunda edição do BlueRio, os parceiros estão organizados em torno de seis macro áreas de impacto: Saneamento; Portos, Navegação e Logística; Sustentabilidade e Clima; Energia Sustentável; Turismo; e Bioeconomia.