Por: Redação

Deputada pede abertura de investigação sobre venda de ingressos para a Fórmula 1

O GP de Interlagos vem atraindo cada vez mais o público feminino | Foto: Getty Images / Red Bull Content Pool

A venda de ingressos para o GP de Interlagos de Fórmula 1 2026 foi, novamente, motivo de polêmica nesta segunda (17). Torcedores que tentaram comprar seus ingressos, com valores que começavam em R$ 495 e iam até mais de R$ 20 mil, alegaram falta de transparência da plataforma de vendas Eventim, que já não tinha mais ingressos disponíveis após sete minutos da abertura das vendas para a edição 2026.

As reclamações mobilizaram as redes sociais, principalmente depois que cambistas postaram vídeos já disponibilizando os ingressos por valores superfaturados. A Deputada Federal Erika Hilton (PSOL) anunciou em suas redes sociais a abertura de uma investigação da atuação da Eventim para esclarecer o caso.

"Após inúmeras reclamações e denúncias recebidas pelo meu mandato, estou solicitando que a Secretaria Nacional do Consumidor investigue a venda de ingressos para o GP de São Paulo. Novamente, a Eventim levou o caos e a confusão por onde passou. Dessa vez, o alvo foi a Fórmula 1.

Não é normal que TODOS os ingressos de um evento que recebe, anualmente, um público de cerca de 300 mil pessoas, estejam esgotados 7 MINUTOS depois do início das vendas, conforme apuração da imprensa.

Por isso, estou requerendo que sejam apuradas as possibilidades de que parte dos ingressos tenha sido reservada para cambistas, para plataformas digitais de revenda ou para a venda em futuros lotes 'extraordinários' mais caros.

Também estou solicitando que a Eventim seja questionada sobre quais os métodos utilizados para proteger sua plataforma de bots de compras automatizadas e como são feitos os procedimentos de confirmação de identidade dos compradores", disse a Deputada.

A F1 movimentou R$ 2.73 bilhões em São Paulo, em 2025.