A CBF gostou da mobilização da torcida brasileira e planeja reforçar essa conexão do povo com a Seleção com mais um amistoso em solo brasileiro.
A ideia ainda é embrionária, mas pode ganhar força no dia 5 de dezembro deste ano, quando serão sorteados os grupos da Copa do Mundo FIFA 2026. De acordo com Cahê Mota, do ge.com, caso o Brasil seja alocado entre as chave A e F do mundial, a Seleção irá para os Estados Unidos, onde realizará apenas um amistoso em solo americano. No entanto, caso seja alocado da chave G em diante, o Brasil estreará mais tarde na Copa, ganhando um tempo a mais de preparação.
Neste segundo caso, a CBF estuda fazer um trabalho de preparação muito ligado às raízes brasileiras. Com mais tempo para trabalho, os comandados de Carlo Ancelotti iniciariam o preparo na Granja Comary, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, tradicional centro de treinamento Canarinho.
Mais do que isso, haveria tempo para a realização de um amistoso às vésperas da Copa, que seria disputado no Maracanã, lar histórico da Seleção Brasileira. A ideia é atrair o interesse e a torcida brasileira para abraçar o elenco que rumará ao Mundial em busca do hexacampeonato.
Mais do que isso, seria uma apresentação do time principal contra uma seleção mais fraca, quase como uma partida de exibição para empolgar os torcedores. Vale lembrar que o último jogo da Seleção no Brasil foi a vitória por 3 a 0 sobre o Chile, também no Maracanã, em setembro deste ano. No entanto, Ancelotti foi criticado por parte da torcida por não ter convocado seus principais jogadores, já que o Brasil já estava classificado e o Chile não tinha mais chances de ir ao Mundial.
Com isso, o italiano chamou jogadores de menor grife para explorar suas opções para o time que considera titular. Sem nomes como Neymar, Vinícius Jr. e Rodrygo, a "despedida" da Seleção de seu povo acabou perdendo um pouco do brilho.
Entretanto, isso só será definido na reta final deste ano. No momento, é mais provável que a preparação brasileira seja toda feita em solo americano, até mesmo para acostumar os atletas ao clima que enfrentará na Copa.
Por Pedro Sobreiro
