Após dois anos de cativeiro, os 20 reféns ainda vivos feitos pelo Hamas após os ataques terroristas em 7 de outubro de 2023 foram libertados pela facção nesta segunda-feira (13). O grupo foi devolvido em duas etapas: 7 nas primeiras horas da manhã e um segundo grupo de 13 reféns transferido em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
De acordo com fonte do Exército israelense, o Hamas permitiu mais cedo o contato, por chamada de vídeo e por meio da Cruz Vermelha, de familiares com ao menos quatro reféns, Matan Tseuganker, Nimrod Cohen e Ariel e David Cuneo. Os três ainda não haviam sido devolvidos quando isso aconteceu.
Metade dos 28 corpos daqueles que morreram sob poder do Hamas no território palestino também foram devolvidos na segunda, enquanto o restante deve ser entregue nas próximas etapas da trégua acordada na semana passada entre a facção e Israel. O número inclui os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 em uma guerra anterior em Gaza que também devem ser devolvidos.
Em troca, Israel concluiu, também na segunda, a libertação dos 1.968 palestinos que estavam detidos desde o início da guerra em Gaza como parte do acordo de cessar-fogo. Em um comunicado, o governo afirmou que eles foram enviados para a Cisjordânia, Jerusalém e a Faixa de Gaza.
Vários ônibus transportando palestinos chegaram à cidade de Ramallah. Uma multidão se reuniu em torno dos veículos, e muitos entoavam "Allahu akbar", ou "Deus é o maior", em comemoração. Parte do grupo estava na penitenciária israelense de Ofer.