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Cadê a isonomia do Brasileirão, CBF?

A expulsão do goleiro Leo Jardim, do Vasco, feita pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza - e chancelada pelo chefe de arbitragem da CBF, Rodrigo Cintra, acaba de ganhar um novo capítulo extremamente complicado.

À imprensa, Cintra defendeu Flávio Rodrigues e afirmou que o goleiro do Vasco não quis atendimento médico.

"O árbitro estava agindo com a correção [...] Infelizmente, ele [Leo Jardim[] não quis atendimento e demorou aquele tempo todo ali", disse.

Porém, vídeo de leitura labial do lance, postado pelo especialista Gustavo Machado, já mostrava Leo Jardim solicitando a entrada do árbitro para o atendimento, o que foi prontamente negado por Flávio Rodrigues.

Para complicar ainda mais a situação do árbitro e do chefe de arbitragem, o jornalista Lucas Pedrosa, do SBT, revelou um vídeo exclusivo que mostra nitidamente o goleiro e o médico vascaínos solicitando a entrada, que é negada pelo auxiliar de arbitragem. Com a chegada de Flávio, o auxiliar vai embora, deixando o árbitro aplicar o segundo cartão amarelo a Leo Jardim e, consequentemente, expulsá-lo do jogo por estar sentindo dores.

Dores estas que foram resultado de uma contusão por trauma, diagnosticada em um exame de imagem realizado no goleiro.

Ironicamente, quando questionado sobre isso, Cintra trouxe o argumento que deveria ter sido utilizado em campo.

"Não tenho como analisar o laudo dos médicos, eu não sou médico e nem o árbitro é médico", disse Cintra.

E agora, diante das provas apresentadas, a CBF vai seguir chancelando as palavras de Rodrigo Cintra e Flávio Rodrigues de Souza? Para onde vai a isonomia do campeonato com essa gente interferindo nos jogos?