Por:

Botafogo prevê uma receita bilionária

Para onde vai o dinheiro da venda de Thiago Almada ao Atlético de Madrid? A resposta óbvia passou a ser verdadeira: para o cofre do Botafogo. A dinâmica anterior, de um caixa único da Eagle Football (a rede multiclubes de John Textor, que também envolvia o dinheiro do Lyon), agora não vale mais.

De todo modo, a projeção da diretoria é superar a marca do bilhão em receitas em 2025. Muito por causa da venda de jogadores.

As mudanças no clube francês tiveram um impacto direto na forma com a qual os recursos do Botafogo são administrados.

John Textor saiu do cotidiano do Lyon, não toma mais decisões estratégicas por lá. Agora, o poder do boss e a grana que envolver o Botafogo vão ficar pelo Brasil.

O discurso é que o alvinegro já conseguiu se consolidar em uma prateleira financeira que o permitirá fazer a roda girar sem passar tanto perrengue.

A operação foi deficitária em 2022 e 2023. No primeiro ano, R$ 248 milhões. No segundo, R$ 101 milhões.

Os números de 2024 ainda não estão públicos, já que o balanço do clube não foi divulgado.

Ainda sem esse documento na rua, o Botafogo aponta que teve R$ 719 milhões de receita bruta ano passado, quando ganhou Brasileirão e Libertadores. Ainda é preciso verificar o ritmo de despesas para ver o resultado contábil.

Em 2025, por causa da venda de jogadores e da participação no Mundial de Clubes, a SAF estima que vai chegar perto das receitas de Palmeiras e Flamengo. Uma projeção de R$ 1,2 bilhão de arrecadação bruta no ano.

Negociações como as de Almada, Luiz Henrique, Jair, Igor Jesus e Gregore ajudam a reforçar o discurso.

Por Igor Siqueira (Folhapress)