Por Alexandre Araujo (Folhapress)
Após ser a sede do Mundial de ginástica rítmica, que foi realizado no Rio de Janeiro, o Brasil abre as portas para novas competições internacionais da modalidade e se coloca como postulante a receber o Mundial de ginástica artística.
O planejamento seria desenhado para a partir de 2029. As sedes das edições de 2026 e 2027 já estão definidas, com Roterdã, na Holanda, e Chengdu, na China. Em outubro, o torneio vai ocorrer em Jacarta, na Indonésia.
"No próximo ano, vamos realizar cinco Pan-Americanos. Vamos pedir a sede de Copas do Mundo e vamos solicitar sediar o Mundial de ginástica artística. E não tenho dúvida que o povo brasileiro vai ter a oportunidade de assistir a um novo Mundial aqui em nosso país", afirma Ricardo Resende, presidente do Comitê Organizador Local.
Esta foi a primeira vez que o Mundial de ginástica rítmica ocorreu na América do Sul. O Brasil, inclusive, contou com apoio de países vizinhos no decorrer da campanha.
"Estamos cumprindo o nosso planejamento estratégico, que nesse momento, era o Mundial de ginástica rítmica e fazer os Pan-Americanos. A gente vem falando muito com Henrique [Motta, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica] de, no futuro, sediar o Mundial de ginástica artística. É um pensamento, faz parte do nosso planejamento. É um desafio, mas que acreditamos", completou.
A ginástica artística começou a atrair um público maior a partir da geração que contou com Daiane dos Santos e Daniele Hypólito. A modalidade "furou a bolha" e explodiu no país com a ascensão de Rebeca Andrade, que com pódios em Tóquio e Paris se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil. Na edição dos Jogos no ano passado, houve ainda o bronze com a equipe.