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'Cartilha' carioca de torcida

Por Alexandre Araujo (Folhapress)

O Mundial de Ginástica Rítmica, que ocorre no Rio de Janeiro até domingo, conta com o Movimento Verde Amarelo, a "torcida organizada" do Brasil, e bateria com integrantes oriundos de um projeto social.

Em uma ação feita em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), o MVA tem 100 integrantes nas arquibancadas e expõe bandeirões em homenagem às ginastas.

O grupo ainda leva crianças de comunidades às arquibancadas da Arena 1, na Barra da Tijuca. Dentre elas, estão presentes os integrantes do "Crias MVA" - oficina de percussão voltada para jovens das comunidades do Rio de Janeiro.

"Levar nossos projetos sociais para o Mundial de Ginástica Rítmica é uma forma de mostrar que o esporte também é lugar de transformação. Estar com essas crianças nas arquibancadas, vivendo algo novo, e representando tantos que ainda não têm acesso a esse tipo de experiência, é uma responsabilidade que carregamos com muito orgulho". afirma Fábio Justino, responsável pela área de representatividade e inclusão do MVA.

O Movimento Verde Amarelo, em parceria com a ginasta Déborah Medrado, desenvolveu um manual de conduta para o Mundial de Ginástica Rítmica. Um dos pontos é apoiar as brasileiras "após a apresentação da ginasta anterior, nas execuções de elementos de dificuldade e no encerramento das séries. Durante a preparação e a execução das rotinas, o silêncio e a concentração das atletas devem ser respeitados", aponta documento divulgado pelo MVA.

"A participação do Movimento Verde Amarelo no Mundial de Ginástica Rítmica reforça nosso compromisso com o incentivo ao esporte brasileiro em todas as suas formas, valorizando o protagonismo dos atletas e a força da torcida como agente de transformação social. Temos certeza que será uma grande festa", diz Luiz Carvalho, um dos fundadores do MVA.