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Polícia investiga suposto plano para sequestrar presidente do Vasco

Denúncia fala sobre plano de sequestro de Pedrinho | Foto: Matheus Lima/Vasco

A Delegacia Antissequestro (DAS), da Polícia Civil do Rio Janeiro, investiga um suposto plano de sequestro do presidente do Vasco, o ex-jogador Pedrinho. A partir de uma denúncia anônima, o órgão informou o dirigente da situação e o orientou a reforçar os cuidados com a segurança.

A investigação, ainda em fase preliminar, aponta que a ideia era abordar o cartola quando ele deixasse a sede do clube, em São Januário, até esta quarta-feira (6). A apuração é tratada com sigilo, mas a unidade policial afirmou estar "seguindo todos os protocolos previstos, inclusive no que diz respeito ao suposto alvo".

Pedrinho recebeu a notificação da polícia na última terça (5). Ele lamentou o episódio e recordou situações anteriores. Disse que foi ameaçado de morte no WhatsApp e que teve seu endereço revelado na internet por um influenciador digital.

"Depois das ameaças de morte e da divulgação do meu endereço, agora fui surpreendido com a informação da polícia sobre uma denúncia de tentativa de me sequestrar. As pessoas estão ultrapassando todos os limites. É inaceitável. Confio nas autoridades policiais e tenho certeza de que, em breve, os culpados serão punidos", declarou o presidente vascaíno.

O clube também se pronunciou por meio de nota e disse estar à disposição para contribuir com a investigação.

"O Club de Regatas Vasco da Gama confirma a existência de uma denúncia de sequestro contra o presidente Pedrinho e informa que está colaborando integralmente com a investigação conduzida pela Polícia Civil", afirma o texto.

De acordo com o site g1, as denúncias recebidas pela Polícia Civil apontavam milicianos de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, como os autores do plano de sequestro.

A ideia seria ter sob custódia o ex-jogador/ presidente do clube e coagi-lo a realizar transferências pix.