Por: Pedro Sobreiro

Crise toma conta do Vasco

Denúncia fala sobre plano de sequestro de Pedrinho | Foto: Matheus Lima/Vasco

O presidente do Vasco, Pedrinho, concedeu uma entrevista coletiva na tarde de quinta (24) para esclarecer as recentes polêmicas que rondam São Januário.

No entanto, o que se viu, na prática, foi um discurso muito forte de autoproteção da gestão e muitas fugas em respostas de ações concretas que podem ser tomadas para tentar evitar o mau desempenho que toma a equipe masculina de futebol.

A principal polêmica na semana foi uma acusação de agressão feita pelo jornalista Krav Maroja, que afirmou ter sofrido intimidação e agressões vindas de membros da diretoria, após a eliminação da Copa Sul-Americana, no empate com o Independiente Del Valle, em São Januário.

Em suas redes sociais, o jornalista havia incentivado agressões a membros da equipe e da diretoria, além de ter divulgado o endereço de Pedrinho, que negou ter envolvimento na agressão.

"Ele passou dos limites quando divulgou meu endereço. Mas nunca mandei e nunca vou mandar agredir ninguém. Essa prática não é minha, era uma prática que existia no Vasco, mas não comigo", disse o presidente.

Questionado se ele poderia garantir que o clube não seria rebaixado, Pedrinho evitou fazer previsões para "não virar motivo de piada" e disse que não poderia garantir.

"Eu não vou garantir que a gente não vai cair ou que vamos para a Sul-Americana, ou que vamos terminar entre os oito primeiros. Eu só posso garantir muito trabalho", afirmou.

Por fim, ele foi perguntado sobre uma possível renúncia à presidência do Vasco, mas novamente foi bastante abstrato.

"Se eu tiver 100% de certeza que a torcida do Vasco acha que eu sou o maior problema do Vasco, eu saio", disse. Logo em seguida, afirmou que não há como ter certeza disso.