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Rivalidade a mil na Filadélfia

Botafogo e Palmeiras farão o primeiro clássico brasileiro do Super Mundial da FIFA | Foto: Vítor Silva/Botafogo

Lugar onde foi redigida a declaração de Independência dos Estados Unidos e assinada a Constituição, a Filadélfia vai receber Botafogo x Palmeiras neste sábado (28).

O Palmeiras chega ferido pela má atuação contra o Inter Miami. O Botafogo, pela primeira derrota, contra o Atlético de Madri, que o retirou da liderança do Grupo B, o mais difícil da competição.

O Berço da Liberdade será invadido por duas das torcidas que se fizeram notar nos estádios.

Antes do jogo do Flamengo contra o LAFC, o Fla ostentava média de 40.208 espectadores em suas partidas, contra 47.456 palmeirenses e 35.614 botafoguenses. O Boca tem 59 mil, o Real Madrid, 66 mil.

Não há "hinchada" mais vibrante do que a do eliminado Boca Juniors na Copa do Mundo de Clubes. A do Palmeiras vem logo atrás.

Festejam ser Palmeiras, mesmo quando se incomodam com o desempenho do time. A mesma lógica vale para o Botafogo. A trupe da qual participam os atores Hélio de la Peña e Maurício Meirelles espalhou alegria pelas arquibancadas de Los Angeles, antes de chegar à Filadélfia.

Entre os que querem vencer, mais motivos para acreditar nos botafoguenses. Dos últimos seis jogos contra o Palmeiras, venceram três, dois deles no Allianz Parque. Derrota só na épica virada palmeirense, com show de Endrick, autor de dois gols nos 4 x 3 que iniciaram o debacle botafoguense no Brasileiro 2023.

Crença na virada, no impossível, as duas torcidas têm. Há doze anos, o Corinthians era campeão mundial e o Palmeiras estava na Série B. Hoje, imponentes, os verdes estão no Super Mundial e os corintianos na página policial. O Botafogo está nos EUA apenas quatro anos depois de vencer a Série B.

Há pouco tempo, palmeirenses e botafoguenses estavam machucados, mas hoje celebram a busca pelo topo do mundo.