Por Bruno Braz, Igor Siqueira e Rodrigo Mattos (Folhapress)
A primeira convocação de Carlo Ancelotti na seleção brasileira também foi um evento político. Não só pela presença das federações, mas porque a ausência de parte dos clubes espelhou o contexto da eleição que levou Samir Xaud à presidência da CBF.
Apenas quatro clubes da Série A foram representados de alguma forma: Vasco da Gama, Grêmio, Palmeiras e Botafogo, sendo que Vasco, Palmeiras e Botafogo já haviam apoiado Xaud durante sua candidatura à presidência da CBF.
Eles fizeram parte da base de apoio a Samir, quando a maioria dos clubes ainda subscrevia a candidatura frustrada de Reinaldo Carneiro Bastos.
A primeira convocação de Carlo Ancelotti na seleção brasileira também foi um evento político. Não só pela presença das federações, mas porque a ausência de parte dos clubes espelhou o contexto da eleição que levou Samir Xaud à presidência da CBF.
Quatro clubes da Série A foram representados de alguma forma: Vasco, Grêmio, Palmeiras e Botafogo.
Eles fizeram parte da base de apoio a Samir, quando a maioria dos clubes ainda subscrevia a candidatura frustrada de Reinaldo Carneiro Bastos.
Em alguns casos, como o Ceará, o clube até apareceu para votar no domingo, amenizando a rusga política. Mas compromissos impediram a presença no Rio por mais um dia.
A aproximação aos clubes é um dos principais itens da agenda de Samir Xaud para o início da nova gestão. Ele sinaliza com mudanças no calendário e implementação do fair play financeiro.
Mas o item mais complexo é como se dará a atualização do estatuto da CBF, no trecho que aborda o peso dos clubes na eleição da entidade - em detrimento do domínio dos votos das federações no somatório total.