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Votação de impeachment no Corinthians

A defesa de Augusto Melo, presidente do Corinthians, solicitou uma ordem de habeas corpus, com pedido liminar urgente, junto à Vara de Crimes de Organizações Criminosas de São Paulo. O objetivo é anular o indiciamento do mandatário, decorrente do inquérito da Polícia Civil que investiga o caso do patrocínio milionário da casa de apostas 'Vai de Bet'.

A petição, protocolada na segunda (26), argumenta que o indiciamento é prematuro, ilegal e desprovido de justa causa. A defesa alega que a medida adotada pela Polícia Civil, na última quinta, estaria sendo utilizada para sustentar a votação de impeachment contra o presidente.

O presidente Augusto Melo, do Corinthians, fez um pronunciamento reconhecendo a derrota na votação de impeachment, que ocorre ainda na segunda (26) no Parque São Jorge. Ele no entanto, negou renúncia e disse que "o jogo não acabou".

A reunião estava prevista para acontecer no dia 2 de dezembro do último ano, mas foi suspensa devido a uma ordem judicial. O presidente obteve uma liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo, que foi derrubada posteriormente.

Se a maior parte dos 300 conselheiros votar pró-impeachment, Augusto será afastado imediatamente do cargo. Neste cenário, Omsra Stábile, primeiro vice do clube, assume interinamente. O resultado do impeachment, porém, não foi divulgado até o fechamento desta edição.

Por Livia Camilo e Bruno Madrid (Folhapress)