Nos cinco primeiros meses de 2025, os visitantes internacionais movimentaram US$ 3,648 bilhões na economia brasileira, o equivalente a quase metade de todo o montante arrecadado ao longo de 2024, quando foi registrada entrada de US$ 7.341bilhões. O valor representa 49% do total registrado no ano passado, consolidando uma tendência de alta no turismo receptivo e no fortalecimento do setor como motor da economia nacional.
Conforme as informações do Ministério do Turismo, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 14%, evidenciando o aumento da atratividade do Brasil como destino turístico e os efeitos positivos das políticas de promoção internacional.
"Os números comprovam que o Brasil está no radar dos viajantes internacionais e colhendo os frutos de uma política sólida de promoção do turismo. Cada dólar gasto por um visitante estrangeiro significa mais empregos, renda e desenvolvimento para a nossa população. Seguiremos trabalhando para ampliar esse fluxo e consolidar o país como um destino competitivo e sustentável no cenário global", declarou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Somente em maio, 461.341 estrangeiros desembarcaram em solo brasileiro, contribuindo com US$ 553 milhões (R$ 3,03 bilhões) em gastos no país. O resultado é 5,79% superior ao registrado no mesmo mês do ano anterior, quando os visitantes internacionais deixaram US$ 522,9 milhões (R$ 2,87 bilhões, na cotação atual) na economia local.
Os números reforçam a importância do turismo internacional como robusto motor de desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda. "Ao consumir serviços como hospedagem, alimentação, transportes e entretenimento, os visitantes injetam diretamente recursos financeiros na economia local. Esses gastos são fundamentais para elevar o PIB dos destinos, além de demonstrar o potencial do Brasil em atrair cada vez mais visitantes de diferentes partes do mundo", finalizou o ministro.
Viagens domésticas
Outro dado divulgado pelo Ministério do Turismo foi sobre a movimentação no transporte aéreo brasileiro que alcançou 8,2 milhões de passageiros em voos domésticos durante maio, um crescimento de 14% em relação ao mesmo período de 2024. Na comparação com abril de 2025, o aumento foi de 4%, superando os 7,9 milhões de viajantes registrados naquele mês.
Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) consolidam o quinto mês do ano como o segundo melhor desempenho do ano em volume de passageiros, atrás apenas de janeiro, que somou 8,6 milhões de embarques e desembarques em voos domésticos.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, também comentou os novos números. "Os brasileiros estão viajando mais pelo país e esse crescimento é um reflexo direto do fortalecimento do turismo brasileiro. Mais pessoas estão conhecendo novos destinos e movimentando a economia, com geração de renda e emprego. Nosso compromisso é continuar trabalhando na ampliação da conectividade aérea, na oferta de rotas e na infraestrutura turística, potencializando a atividade no país", afirmou Sabino.
O maior fluxo de passageiros entre as Unidades da Federação foi registrado na rota São Paulo-Rio de Janeiro, que liderou o ranking com 607,8 mil viajantes. Na sequência, aparecem as conexões entre São Paulo e Paraná, com 582,5 mil, e São Paulo-Santa Catarina, com 489,8 mil. Já o trecho São Paulo-Pará contabilizou 108,5 mil pessoas transportadas. "O aumento no fluxo de passageiros não se concentra apenas nos grandes centros, mas também em destinos emergentes, o que fortalece o turismo regional e amplia as oportunidades de desenvolvimento econômico nas mais diversas regiões do Brasil", complementou o ministro.
No ranking dos aeroportos com maior circulação, os terminais de Guarulhos (SP), Congonhas (SP) e Brasília (DF) ocuparam as primeiras posições. Confins (MG) e Campinas (SP) completam o top 5 em volume de passageiros. No Nordeste, o destaque foi o aeroporto de Recife; na Região Sul, o terminal de Porto Alegre; e, no Norte, o aeroporto de Belém registrou a maior movimentação.