Por: Redação

Starbucks adota cafezinho tipo Brasil

Starbucks tipo Brasil | Foto: Divulgação

O Cafezinho Brasileiro acaba de chegar ao cardápio nacional da Starbucks, marcando um movimento estratégico da marca para fortalecer sua presença na cultura do café no país. O lançamento apresenta três formatos inspirados no consumo cotidiano do brasileiro e inaugura um novo copo de 200 ml, pensado para refletir os rituais tradicionais das padarias e balcões.

Novos formatos do cafezinho brasileiro

A nova linha inclui:

Cafezinho Puro - filtrado e simples, no estilo clássico.

Café com Leite - na proporção "média", meio café e meio leite.

Pingado - café filtrado com um toque de leite.

Todos são preparados com o Starbucks Brazil Blend, café 100% arábica cultivado no Brasil e reconhecido internacionalmente. A iniciativa reforça o objetivo da marca de adaptar sua experiência global aos hábitos afetivos e cotidianos do consumidor local.

Estratégia de aproximação com o consumidor brasileiro.

Segundo Filipe Reis, Head de Marketing da Starbucks no Brasil, o Cafezinho Brasileiro simboliza a continuidade dessa construção cultural: "O Brasil sempre teve um papel importante para a Starbucks. O Cafézinho Brasileiro é mais uma expressão do nosso respeito pelo jeito brasileiro de tomar café, que transforma o simples em especial."

A novidade se soma a um histórico de adaptações desenvolvidas desde 2006, quando a marca iniciou a inclusão de itens alinhados ao gosto nacional. O pão de queijo se tornou um dos primeiros símbolos dessa integração. Depois vieram o pão na chapa, entre outros.

 

Taxa sobre o cafezinho cai 40%

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as tarifas de 40% sobre diversos produtos brasileiros foi celebrada por entidades e associações ligadas à indústria e agricultura. A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) publicou nota em que "avalia como muito positiva" a revogação da tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá.

Para o órgão, a medida é um avanço importante para a normalização do comércio bilateral "com efeitos imediatos para a competitividade das empresas brasileiras envolvidas e sinaliza um resultado concreto do diálogo em alto nível entre os dois países".

No entanto, para a Amcham, é preciso intensificar o diálogo entre Brasil e EUA para eliminar as sobretaxas de produtos que continuam sendo impactados.

"A decisão do governo americano de remover a tarifa de 40% a 249 produtos agrícolas brasileiros é avanço concreto na renovação da agenda bilateral e condiz com papel do Brasil como grande parceiro comercial dos Estados Unidos", declarou Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) também se manifestou.

Alban disse ainda que "vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano".

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano.