O consumo do cafezinho matinal - e ao longo do dia, em alguns casos - pode pesar mais no bolso do consumidor. Isso porque o preço, que já acumula alta de 15,36% ao ano, foi o que puxou a alimentação fora de casa em 2025, segundo levantamento da Associação Nacional de Restaurantes (ANR). Além disso, uma projeção da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) aponta aumento de até 15%.
O presidente da entidade, Pavel Cardoso, avalia que o acréscimo fique entre 10% e 15% nos preços do produto a serem repassados aos supermercados por conta dos custos com a compra da matéria-prima. Pavel, destacou, no entanto, que esse reajuste "não deve ser superior à média do ano".
O diretor-executivo da Abic, Celírio Inácio da Silva, adiantou que esse novo preço já foi comunicado ao varejo no início deste mês. "Mas, como o varejo só foi às compras agora, a partir do dia 15, então, a gente acredita que, a partir da semana que vem ou no início do mês, esses preços já estejam nas prateleiras, com repasse de 10% ou 15%", previu.
Qual a alternativa para o consumidor que não dispensa aquela parada básica para esticar as pernas durante um dia de trabalho? Se tiver que pagar pelo cafezinho, as dicas são: pesquisar onde o preço está mais barato (ou menos caro), diminuir a quantidade diária de consumo ou levar de casa em garrafa térmica.
Uma dica é pesquisar em blogs e sites de gastronomia por avaliações de cafés e restaurantes para ter um panorama dos preços e qualidade.
Onde pesquisar preços
Sites de cupom: verifique a disponibilidade de cupons em sites de restaurantes, cafés ou aplicativos de delivery.
Redes sociais: acompanhe os perfis de cafeterias e restaurantes nas redes sociais para ficar por dentro de promoções e novidades para garantir o cafezinho de cada dia.