A Pesquisa Anual de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que os salários médios mais altos em 2023 foram pagos em: São Paulo (2,8 salários mínimos), no Rio de Janeiro (2,5) e Distrito Federal (2,4). Já as remunerações mais baixas foram no Acre, em Roraima e no Piauí, todas com 1,4 salário mínimo.
Ainda conforme o estudo, em 2023, o setor de serviços reunia 1,7 milhão de empresas. Ao todo, essas firmas pagaram R$ 592,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Isso equivale a 2,3 salários mínimos mensais por funcionário, em média.
O levantamento aponta que, das 34 atividades observadas, cinco concentravam 47% dos postos de trabalho gerados, com destaque para alimentação, com 1,8 milhão de empregos:
* Serviços de alimentação (11,74% dos empregos)
* Serviços técnico-profissionais (11,24%)
* Serviços para edifícios e atividades paisagísticas (8,11%)
* Serviços de escritórios a apoio administrativo (7,78%)
* Transporte de cargas (8,20%)
Acima da média
Dos sete grandes segmentos pesquisados pelo IBGE, três tiveram remuneração acima da média, com destaque para serviços de informação e comunicação:
* Serviços de informação e comunicação (4,7 s.m.)
* Outras atividades de serviços (3,6 s.m.)
* Transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8 s.m.)
Recorde de empregos
O setor de serviços empregou o contingente recorde de 15,2 milhões de pessoas em 2023. Esse número representa alta de 7,1% em relação aos 14,2 milhões do ano anterior. Já em relação a 2019, que delimita o período pré-pandemia de covid-19, antes de a economia ser severamente atingida por medidas de restrição sanitária e isolamento, o crescimento na ocupação foi de 18,3% (2,4 milhões de trabalhadores).