O desemprego recuou com maior força em 12 das 27 Unidades da Federação, que atingiram no segundo trimestre o menor nível de desemprego já registrado pela série histórica, iniciada em 2012. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.
Os estados com as mínimas históricas de desemprego são: Bahia (9,1%), Sergipe (8,1%), Rio Grande do Norte (7,5%), Alagoas (7,5%), Paraíba (7%), Amapá (6,9%), São Paulo (5,1%), Rio Grande do Sul (4,3%), Minas Gerais (4%), Espírito Santo (3,1%), Mato Grosso do Sul (2,9%) e Santa Catarina (2,2%).
Se observado todo país, a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2025 caiu em 18 das 27 unidades da Federação e ficou estável nas outras nove na comparação com o primeiro trimestre. A taxa média chegou a 5,8%, a menor desde 2012.
Conforme a pesquisa, Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) tiveram as maiores taxas, enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Metodologia
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procura emprego. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Informalidade
A taxa de informalidade - proporção de trabalhadores informais na população ocupada - foi de 37,8%. É a menor registrada desde igual trimestre de 2020 (36,6%).
O IBGE aponta como informais os trabalhadores sem carteira e os autônomos e empregadores sem CNPJ.
O contingente de desalentados, pessoas que sequer procuram emprego por avaliarem que não conseguirão, fechou o segundo trimestre em 2,8 milhões, menor nível desde 2016.