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Nova plataforma sai de Singapura

Para antecipar o início da operação da produção de petróleo, o navio-plataforma já conta com a tribulação brasileira, que adiantará procedimentos e treinamento da equipe. A última vez que a Petrobras adotou a prática de transportar a tripulação foi em 1999.

A P-78 é uma plataforma modelo FPSO (Floating Production Storage and Offloading, em português, Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência), com capacidade de produção de 180 mil barris de óleo, além de comprimir 7,2 milhões de metros cúbicos (m³) de gás diários.

A estrutura foi construída no estaleiro Benoi da empresa Seatrium e deve chegar ao Brasil na segunda quinzena de setembro. Fazer o deslocamento com a tripulação embarcada permite adiantar em duas semanas a entrada em operação.

Segundo a Petrobras, a presença da tripulação durante o deslocamento permite que diversos sistemas complexos do FPSO sejam mantidos em condição operacional, além da continuidade do processo de comissionamento e do treinamento das equipes.

A estatal estima aumentar em 18% a capacidade de produção instalada no campo de Búzios, para aproximadamente 1,15 milhão de barris diários.

Búzios fica a 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro. As seis plataformas que produzem atualmente em Búzios são P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré.

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a produção do pré-sal corresponde a cerca de 80% do total de petróleo e gás produzido no Brasil.