O sistema elétrico brasileiro deve apresentar problemas para o suprimento da demanda de potência de energia elétrica nos horários de pico, especialmente no fim do dia, nos próximos cinco anos, caso não realize leilões de potência de energia. A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Segundo o ONS, haverá necessidade de despacho de usinas térmicas flexíveis para atender a demanda no horário de pico, com a adoção de medidas alternativas. Entre elas, a possibilidade de retorno do horário de verão, suspenso no governo do ex-presidente Bolsonaro.
Em 2024, estimava-se economia de R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro, e diminuição até 2,9% da demanda máxima de energia.
O documento traz avaliações das condições de atendimento do Sistema Interligado Nacional (SIN) para o período de 2025 a 2029.
A adoção do horário de verão, no entanto, dependerá das projeções de atendimento dos próximos meses. O documento aponta que a geração de energia no país cresceu, puxada principalmente pelas fontes de energia intermitentes, como a eólica, solar e a MMGD.
Para o operador, a mudança no perfil da matriz elétrica, com a crescente participação das fontes renováveis no atendimento ao SIN, trouxe novos desafios para a operação e tem exigido maior flexibilidade na operação, especialmente das usinas das hidrelétricas.
Com informações da Agência Brasil