Já está valendo! Agora os bancos devem verificar com a Receita Federal as informações vinculadas ao Pix para evitar fraudes, como inclusão de pessoas mortas em chaves de terceiros. Anunciadas em março, as medidas de segurança entraram em vigor na quarta-feira (02). As novas regras devem afetar cerca de 8 milhões de chaves ligadas a CPFs em situação irregular na base de dados da Receita Federal. Estas chaves poderão ser excluídas.

De acordo com o Banco Central, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente do registrado na chave Pix. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento da fraude.

Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

Dados de fevereiro passado, apontam que o BC tem 836 milhões de chaves Pix cadastradas, das quais 796 milhões são ligadas a pessoas físicas (CPFs). As inconsistências encontradas são: grafia inconsistente, titular falecido, suspenso, cancelado e nulo.