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Resultado sem extrapolar projeções

A manutenção do desembolso do setor público com a Previdência Social sinaliza que os gastos previdenciários não extrapolaram as projeções em 2024.

Apesar de aumento de benefícios pagos pela Previdência Social - de 510.141 em dezembro de 2023 para 530.306 em igual período de 2024 -, ações contínuas de controle como a economia de gastos com pagamento de juros na concessão de benefícios atrasados impactaram positivamente os gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), executor dos pagamentos de benefícios previdenciários, como aposentadorias, auxílio-doença, pensões, entre outros.

Entre as ações adotadas pelo INSS para equalizar as despesas estão a otimização de ferramentas tecnológicas que garantem concessões em menor espaço de tempo. Entre elas está o Atestmed, que faz análise documental nos casos de afastamento por auxílio-doença sem necessidade de perícia médica presencial; e o INSSJUD, que permite a concessão judicial de benefícios por incapacidade em um curto espaço de tempo. As duas ferramentas entraram em operação em 2023 e 2024, respectivamente.

Análises criteriosas nas concessões de benefícios por meio do Atestmed, além de medidas cautelares e administrativas, previam economia de R$ 7,3 bilhões em 2024.

O montante de economia gerada, no entanto, ainda não foi divulgado oficialmente pelo INSS.

As contas da Previdência Social são compostas pelas receitas provenientes das contribuições dos trabalhadores e empregadores, além de outras fontes como receitas da União e outras fontes de custeio.