Por:

Setor de serviços gerou 70 mil vagas

Ministro Luiz Marinho avalia que saque-aniversário é uma armadilha | Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O setor de serviços puxou a geração positiva de empregos com o saldo de 70.139 vagas preenchidas, seguido por comércio, com 23.258. Com isso, o Brasil fechou o mês de maio com saldo positivo de 148.992 postos de trabalho com carteira assinada.

Os maiores estados geradores de emprego foram São Paulo (33.313), Minas Gerais (20.287) e Rio de Janeiro (13.642). O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. Os dados constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

No acumulado do ano, de janeiro a maio, o país gerou 1.051.244 mil novas vagas, um crescimento de 2,3%. O estoque de empregos formais no país é de 48.251.304. O resultado do mês passado decorreu de 2.256.225 admissões e de 2.107.233 desligamentos no período.

Na indústria, foram 21.569 novos empregos gerados, enquanto na agropecuária o saldo positivo foi de 17.348 e, na construção civil, o número de novos empregos gerados é de 16.678.

O maior crescimento relativo ocorreu no Acre, com variação de 1,24%. O saldo negativo foi verificado apenas no Rio Grande do Sul, com total negativo de 115 vagas de emprego.

No mês de maio, a geração de postos foi mais positiva para mulheres (78.025) do que para os homens (70.967). O crescimento também foi verificado para os jovens de 18 a 24 anos (98.003), sendo maior a geração de empregos no comércio (35.901) e na indústria da transformação (20.287).

"Dos 148 mil (postos de trabalho), nós temos a esmagadora maioria de jovens. Então, derruba por terra essa certeza de muita gente de que os trabalhadores jovens não estão aceitando ir para o mercado de trabalho", disse o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

Segundo ele, o que mais afasta os jovens do mercado formal são os baixos salários oferecidos.

O salário médio real de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, queda de meio por cento no salário médio do mês anterior.