O resultado de junho, segundo levantamento do IBGE, também deixa a prévia da inflação (IPCA-15) abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado (0,39%). No acumulado de 12 meses, o índice soma 5,27%, segundo informações da Agência Brasil.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram alta em junho. Além da alimentação, o outro grupamento com recuo nos preços foi educação (-0,02%).
Entre os que tiveram alta, a maior pressão veio da habitação, que subiu 1,08%, representando impacto de 0,16 ponto percentual (p.p.) no IPCA-15.
n Habitação: 1,08%
n Vestuário: 0,51%
n Saúde e cuidados pessoais: 0,29%
nDespesas pessoais: 0,19%
nArtigos de residência: 0,11%
nTransportes: 0,06%
nComunicação: 0,02%
nAlimentação e bebidas: -0,02%
nEducação: -0,02%
O grupo habitação foi influenciado pelo subitem energia elétrica residencial - o que mais contribuiu para a inflação dentre todos os 377 produtos e serviços pesquisados pelo IBGE.
A conta de luz nos lares ficou 3,29% mais cara (impacto de 0,13 p.p.) por causa da incorporação da bandeira tarifária vermelha patamar 1, com a cobrança adicional de R$ 4,46 na fatura a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, que passou a vigorar em junho.
Dos quatro principais impactos negativos no índice, três são subitens do grupo alimentação: Tomate com -7,24%; ovo de galinha teve recuo de -6,95%; e arroz, com queda de -3,44%.