Por: CORREIO ECONÔMICO

CORREIO ECONÔMICO | Governo Central tem déficit primário de R$ 40,621 bilhões

Calendário do recesso vai de 22 a 26 de dezembro e de 29 de dezembro a 2 de janeiro | Foto: Internet

Em meio às discussões em torno dos gastos públicos, aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - derrubado pelo Congresso na quarta-feira (25) -, e a polêmica ampliação do número de deputados federais na Câmara, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registraram déficit primário de R$ 40,621 bilhões. Descontada a inflação, o resultado negativo é 36,2% menor que o do mesmo mês do ano passado, quando registrou déficit de R$ 60,408 bilhões. É o quarto maior déficit para meses de maio, só perdendo para 2024, 2023 e 2020. Apesar do resultado, o valor veio melhor que o esperado pelas instituições financeiras, segundo a Agência Brasil.

 

Acumulado

Pesquisa Prisma Fiscal, divulgada todos os meses pelo Ministério da Fazenda, aponta que os analistas de mercado esperavam resultado negativo de R$ 62,2 bilhões em maio. Apesar do resultado, as contas públicas continuam no positivo no acumulado do ano.

Prisma

Nos cinco primeiros meses deste ano, o governo central registra superávit primário de R$ 32,198 bilhões, o melhor resultado para o mesmo período desde 2022. Nos mesmos meses do ano passado, havia déficit de R$ 28,652 bilhões, conforme pesquisa da Fazenda.

Aerolíneas Argentinas sem novas bases no Brasil

Anac encontrou irregularidades na companhia | Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25) uma portaria que proíbe a Aerolíneas Argentinas de implantar novas bases de operação no Brasil. A empresa também não poderá aumentar a frequências de voos em cinco aeroportos onde opera atualmente: Brasília (DF), Galeão (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC)

A empresa manterá as bases operacionais já autorizadas e as frequências vigentes.

A medida será mantida até que a situação levantada pela fiscalização da Anac seja regularizada pela empresa. Com informações da Agência Brasil.

Correção

Impulsionadas pelo vencimento recorde de títulos corrigidos pela Selic (juros básicos da economia), as vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet bateram recorde para meses de maio, divulgou nesta quinta-feira (26), em Brasília, o Tesouro Nacional.

R$ 6,86 bi

No mês passado, o Tesouro Direto vendeu R$ 6,86 bilhões em papéis. O valor é 3,28% menor que o de abril, quando as vendas do Tesouro Direto somaram R$ 7,09 bi. No entanto, ele é 35,03% maior que o de maio de 2024.O recorde foi registrado em março: R$ 11,69 bi.

Procurados

Os títulos mais procurados pelos investidores em setembro foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 53%. Os papéis corrigidos pela inflação corresponderam a 26,8% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos, totalizaram 11,8%.

Renda

Destinado ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda - lançado no início de 2023 - respondeu por 6,6% das vendas. Criado em agosto de 2023, o novo título Tesouro Educa , que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu 1,8% das vendas.