A parcela de brasileiros que acredita em uma piora da economia nos próximos seis meses voltou a subir, passando de 34% para 39% entre dezembro de 2024 e junho deste ano, segundo pesquisa Ipsos-Ipec. O aumento do pessimismo ocorre em meio a avaliações majoritariamente negativas da gestão do mandatário petista, em áreas como: inflação, segurança e geração de empregos.
Esse é o maior nível de expectativas negativas desde setembro de 2023, quando somavam 27%. Somado a isso, apenas 31% esperam melhora daqui a seis meses, que também representa uma queda em relação aos 39% consultados no final do ano passado. Já a sensação de estabilidade aumentou de 22% para 24%.
A percepção de piora do cenário econômico já é sentida: o porcentual de brasileiros que consideram o cenário atual mais negativo do que há seis meses subiu de 40% para 49% em junho. Ao mesmo tempo, caiu de 28% para 23% a fatia dos que veem melhora no período. Para 26%, a situação está igual.
A piora das expectativas vem acompanhada de avaliações negativas sobre áreas da administração federal.
Na segurança pública, a proporção dos brasileiros que consideram a atuação do governo "ótima" ou "boa" em junho caiu de 24% para 20%, em comparação com março deste ano.
A avaliação negativa permanece alta, com mais da metade dos entrevistados (52%) classificando o desempenho como "ruim" ou "péssimo".
Já na área da saúde, subiu de 46% para 48% o número de brasileiros que enxergam piora nos serviços prestados.