A companhia aérea Gol saiu do processo de recuperação judicial nos Estados Unidos nesta sexta-feira (6), preparando o cenário para a expansão de frota e novos voos e rotas no Brasil e em outros países, disse o presidente-executivo, Celso Ferrer.

Em 2024, a Gol se tornou a 2ª companhia aérea brasileira, depois da Latam em 2020, a buscar proteção judicial para reestruturar suas finanças, processo conhecido como Chapter 11 nos EUA, em meio a atrasos nas entregas de aeronaves e impactos gerados pela pandemia.

A Azul, concorrente da Gol, foi a terceira a entrar com pedido semelhante, mas, apesar de suas dificuldades financeiras, as negociações para uma parceria entre a companhia aérea e a Gol já estariam em andamento.

A Gol planeja maximizar a capacidade das aeronaves, a custos baixos, para recuperar a escala pré-pandemia até 2026, disse Ferrer. Para a expansão, haverá voos adicionais no Brasil e rotas internacionais, em especial, na região entre o sul da Flórida e o sul da Argentina.

Nossa meta é atingir a capacidade que tínhamos em 2019 até 2026. Só depois de sete anos recuperaremos o tamanho que tínhamos no mercado doméstico", disse Ferrer, emendando: "Na crise, tivemos até 30 aeronaves paradas e teremos zero até o primeiro trimestre de 2026."