Crônica de uma morte anunciada (e lucrativa). É o que define o 'ocaso' da então poderosa Sete Brasil, relegada a segundo plano pela 3ª gestão petista, após ser 'inflada' à condição de 'campeã nacional' dos áureos tempos do pré-sal.
Passados 15 anos, a companhia só conseguiu entregar à Petrobras quatro das 28 sondas de extração de petróleo prometidas. E agora aciona a petroleira na Justiça para receber a fatura de R$ 36 bilhões do intitulado 'Projeto Sondas'.
A estatal sustenta que "as alegações da Sete Brasil são improcedentes e que não reconhece qualquer responsabilidade pelos prejuízos alegados" e que "o ajuizamento dessa ação não impactará o resultado as demonstrações financeiras no segundo trimestre de 2025".
"Cirúrgico', editorial Estadão elucida a lógica lulista: o onipresente uso do dinheiro público justificaria quaisquer desvarios palacianos, antes e durante e após as empreitadas. Afinal, aconteça o que acontecer, é o contribuinte e seus netos que vão pagar a fatura.
Em crítica ácida à política industrial petista, o Estadão a considera "alucinação mal-intencionada, cuja meta, para ficar no grosso, é criar no Brasil indústrias que vão se tornar gigantes vendendo sua produção ao governo. Nascem com dinheiro público e teriam de crescer com a proteção do Tesouro Nacional. Caso haja problemas, o 'Estado brasileiro' está aí para resolver".
Em contraponto, o jornal lembra que na 'vida real' ocorre "exatamente o oposto, pois empresas de classe mundial só existem se conseguem vender produtos com a qualidade e os preços exigidos pelos mercados internacionais. O resto é conversa fiada".