Por:

País mantém 7,3 mi de desempregados

A taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de fevereiro a abril de 2025 foi de 6,6%, mostrando estabilidade em relação ao trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (6,5%) e queda anual para igual trimestre, apontam dados da PNAD Contínua Mensal, divulgados, nessa quinta-feira (29) pelo IBGE.

Já o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde (39,6 milhões), registrando crescimento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% ante igual trimestre do ano passado.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) ficou em 15,4%, resultado também considerado estável na comparação trimestral (15,5%). Na comparação anual, houve queda de 2,0 p.p.

De fevereiro a abril de 2025, cerca de 7,3 milhões de pessoas estavam desocupadas no país. Frente ao trimestre móvel anterior (novembro de 2024 a janeiro de 2025), no qual 7,2 milhões de pessoas não tinham ocupação, esse indicador ficou estável.

Para igual trimestre de 2024, quando existiam 8,2 milhões de pessoas desocupadas, houve recuo de 11,5% - menos 941 mil pessoas desocupadas na força de trabalho.

A quantidade de pessoas ocupadas no trimestre findo em abril deste ano era de 103,3 milhões, significando estabilidade em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, quando havia no Brasil 100,8 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,5 milhões de pessoas).

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) atingiu 58,2%, ficando estável ante o trimestre de novembro de 2024 a janeiro de 2025 (58,2%). Ante o trimestre do ano anterior (57,3%), esse indicador teve variação positiva de 0,9 p.p.

"A estabilidade nas taxas de desocupação e subutilização confirma o que o primeiro trimestre apontou, ou seja, uma boa capacidade de absorção dos empregos temporários constituídos no último trimestre de 2024", explica o analista da pesquisa, William Kratochwill.