Por:

Dívida Pública Federal sobe para R$ 7,617 bilhões em abril

Com alta de 1,44% ante o mês anterior, a Dívida Pública Federal (DPF) encerrou abril em 'estratosféricos' de R$ 7,617 trilhões, conforme aponta o Relatório Mensal da Dívida, divulgado, nessa quarta-feira (28), pelo Tesouro Nacional. De acordo com o documento, tal patamar se insere nos limites previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF), dentro do intervalo de R$ 8,1 trilhões a R$ 8,5 trilhões no ano.

De igual forma, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também avançou 1,55%, passando a R$ 7,31 trilhões. Em contrapartida, a Dívida Federal Externa (DPFe), que somou R$ 306,13 bilhões (US$ 54,08 bilhões), queda de 1,1%.

No que se referem às emissões da DPF, estas totalizaram R$ 204,62 bilhões, ao passo que os resgates atingiram R$ 164,64 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 39,98 bilhões, dos quais, R$ 41,42 bilhões correspondem à emissão líquida da DPMFi, enquanto R$ 1,44 bilhão diz respeito ao resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa.

Já o percentual vincendo em 12 meses exibiu ligeiro recuo, de 18,7% para 17,92%, na passagem de março para abril. No que toca ao prazo médio, em igual comparativo mensal, houve avanço, de 4,12 anos para 4,17 anos. Se considerada a metodologia "Average Term to Maturity" - comparativo entre o Brasil e outros países, a vida média da DPF cresceu de 5,62 anos para 5,72 anos.

'Destrinchando' a composição dos papéis pós-fixados na DPF também avançou, indo de 46,38%, em março, para 47,3% em abril. A participação dos títulos prefixados na dívida chegou a 20,23%.

Tecnocracias à parte, o fato é que a 'explosão da dívida pública', em curso, remete ao aumento abrupto e significativo da dívida pública de um país, normalmente, no curto prazo, em decorrência de fatores, como: grandes déficits fiscais, eventos econômicos inesperados ou crises financeiras, e pode ter sérias consequências para a economia do país.