Após a renovação de recordes intradia e de fechamento na sessão anterior, o Ibovespa teve um dia de acomodação, quebrando série de quatro ganhos que o alçou na terça-feira pela primeira vez, durante o pregão, ao nível de 139 mil pontos. No melhor momento desta quarta-feira (14), voltou a testar o nível de 139 mil, aos 139.361,58, sem conseguir romper a máxima do dia anterior. Ao fim, mostrava leve perda de 0,39%, aos 138.422,84 pontos, com mínima a 138.228,26 (-0,53%) na sessão, em que saiu de abertura aos 138.965,08 pontos. O giro foi a R$ 36,3 bilhões em dia de vencimento de opções sobre o índice. Na semana, o Ibovespa sobe 1,40% e, no mês, avança 2,48% - no ano, a alta é de 15,08%.
Com o petróleo também em viés negativo nesta quarta-feira, Petrobras ON e PN caíram, respectivamente, 0,64% e 0,68%. E mesmo Vale (ON -0,49%) não conseguiu acompanhar o impulso proporcionado pelo avanço de mais de 2% para os preços do minério de ferro na China.
Os grandes bancos, por sua vez, encerraram nesta quarta sem direção única, entre -0,60% (Bradesco ON, mínima do dia no fechamento) e 0,68% (Itaú PN). Na ponta ganhadora do Ibovespa, destaque nesta quarta para Natura ( 7,10%), IRB ( 6,42%) e Porto Seguro ( 4,54%). No lado oposto, Azul (-16,08%), após os resultados trimestrais, à frente de RD Saúde (-6,30%) e Vamos (-6,22%).
"Tivemos um dia de ajuste após sessões de otimismo global, que se espraiou pra cá. Teve ajuste, hoje, nos contratos de juros futuros domésticos, após a devolução de prêmio homogênea vista ontem ao longo da curva, de otimismo com a leitura sobre a inflação americana em abril, alimentando expectativa de que a taxa de juros do Fed possa vir a ser cortada", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Resarch.
Em Nova York, após fortes ganhos nas duas primeiras sessões da semana na esteira da trégua comercial de 90 dias entre as duas maiores economias do mundo, a quarta-feira também foi deacomodação, com variações entre -0,21% (Dow Jones) e 0,72% (Nasdaq) no fechamento, com o índice de tecnologia que ganhara 1,61%, na terça, e 4,35%, na segunda-feira.