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Rendimento domiciliar per capita bate recorde em 2024

Por Marcello Sigwalt

Maior valor dos últimos 13 anos, a massa de rendimento mensal domiciliar per capita (soma de todos os rendimentos da população), atingiu R$ 438,3 bilhões, o que representa avanço anual de 5,4%.

Se comparado a 2019 - o ano que antecedeu a pandemia de Covid-19 - a alta chega a 15,0%. Essas informações constam do módulo anual da PNAD Contínua sobre Rendimento de Todas as Fontes, divulgada, nessa quinta-feira (8) pelo IBGE.

De igual forma, o rendimento mensal real domiciliar per capita registrou o maior patamar da série em 2024: R$ 2.020, com alta de 4,7% ante 2023. Em relação a 2012 (R$ 1.696), quando teve início a série histórica, a elevação foi de 19,1%.

Enquanto a região Nordeste apresentou o menor valor (R$ 1.319), o Sul, teve o maior (R$ 2.499). Entre as unidades da federação, a liderança coube ao Distrito Federal (R$ 3.276), seguido por São Paulo (R$ 2.588) e Santa Catarina (R$ 2.544).

Já o menor valor foi do Maranhão (R$ 1.078), seguido por Ceará (R$ 1.210) e Amazonas (R$ 1.231).

Já o rendimento de todas as fontes, da população residente com rendimento, aumentou 2,9% frente a 2023, atingindo R$ 3.057 em 2024, recorde da série histórica. Igualmente, outros indicadores atingiram seus maiores valores reais desde 2012: o rendimento habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 3.225) e o de programas sociais do governo (R$ 836).

Apesar das altas, as diferenças regionais permaneceram bastante acentuadas: a Região Sul registrou o maior valor (R$ 3 576), seguida pelas regiões Centro-Oeste (R$ 3 569) e Sudeste (R$ 3 497), enquanto o menor foi verificado na Região Nordeste (R$ 2 080). De 2023 para 2024, houve alta nas regiões Sul (9,5%) e Nordeste (6,1%). A Região Norte recuou 1,0%. Ante 2019, a variação mais acentuada foi observada na Região Norte (11,6%).