Por: Affonso Nunes

É bossa? É jazz? É samba? Não, é o sambalanço!

Amanda Bravo | Foto: Eduardo Alonso/Divulgação

Mesmo tendo a herança da bossa nova e do sambalanço no sangue, Amanda Bravo só gravou seu primeiro disco em 2019. Filha do saudoso Durval Ferreira - autor de clássicos como "Estamos Aí", "Batida Diferente" e "Tristeza de Nós Dois", a produtora dirige o mítico Beco das Garrafas onde, volta e meia, se apresenta. Neste sábado (26), às 20h30, ela sobe ao palco da casa com o espetáculo "Sambalanço - A Bossa que Dança".

O sambalanço é um ritmo surgido lá pelo fim dos anos 1950 nas boates de Copacabana e nos bailes de subúrbio misturando jazz, samba, bossa nova e música latina. O ritmo dançante contagiava quem estava nas pistas, conquistando o público de todo o Brasil e admiradores em todo o mundo.

O gênero teve três pilares: Orlandivo, Ed Lincoln e Durval Ferreira. Embalada por este suingue desde pequena, Amanda se dedicou à pesquisar mais profundamente o estilo, seus intérpretes e compositores e sua história. Além de ter atuado ao lado de Orlandivo por 10 anos em bailes e shows em que ele foi redescoberto pela nova geração e nas pistas de dança no exterior. "Com ele, pude aprender na prática toda a cadência, suingue, interpretação e divisão rítmica do estilo", comenta a cantora que está finalizando um dedicado ao gênero.

Ao lado de Haroldo Cazes (baixo), César Ferreira (violão) e Kleberson Caetano (bateria), Amanda não se restringirá ao sambalanço e promete interpretar sucessos de Dolores Durán, Billy Blanco, Tom Jobim, João Donato, Roberto Menescal, João Gilberto, entre outros que fizeram a história do Beco das Garrafas. 

SERVIÇO

AMANDA BRAVO - SAMBALANÇO - A BOSSA QUE DANÇA

Beco das Garrafas (Rua Duvivier, 37 - Copacabana) | 6/7, às 20h30 | Ingressos a R$ 60