O fotógrafo mais doce e com olhar único que mudou para sempre a história da fotografia contemporânea.
Tião que muitas vezes baixou a máquina e chorou diante da cena dantesca que assistia. Havia em sua amabilidade um forte senso de realidade, que nunca o fez 'declinar da ternura'.
Missão cumprida meu amigo, agora é fotografar os trabalhadores incansáveis na seara do amor e do bem em Aruanda. É continuar semeando e re(flores)tando o universo no tempo da delicadeza, colhendo o sal da terra, plantando amigos como as adocicadas manhãs de Aimoré - o caboclo destemido que liderou contra os invasores e sua pseudo colonização, fotografando, quem sabe, com sua Rolleiflex imprimindo em seu Tri-x a granulação necessária, a semeadura de um dão como a vida é um grão.
Que os deuses da imagem e Santa Verônica, padroeira dos poetas da luz, te cubram de luminosidade, pois teu legado jamais será apagado.





