O Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referente ao período 2024-2026 foi assinado entre a Eletronuclear e os sindicatos que representam os empregados das usinas nucleares de Angra dos Reis nesta terça-feira (13). A base de empregados do Rio de Janeiro, sede da empresa, já havia assinado o acordo no dia 25 de abril. O movimento grevista na Central Nuclear foi encerrado em 29 de abril, após avanços nas negociações e sinal positivo dos empregados para a proposta apresentada pela empresa.

Na época, o presidente do Sindicato dos Eletricitários de Angra e Paraty (Stiepar), Cassio Titilico, declarou que há pelo menos dois anos a estatal não pagava a data-base sob justificativa da possível retomada das obras da usina nuclear Angra 3. Iniciada há 40 anos, a usina foi 66% concluída e hoje, possui um custo de cerca de R$23 bilhões para dar continuidade ao projeto, também em Angra.

O novo acordo, válido até abril de 2026, garante a reposição integral da inflação do período, além da manutenção dos benefícios. A base da cidade, localizada na região da Costa Verde, conta com cerca de 1.250 funcionários e no Rio de Janeiro, com 550 trabalhadores. "A conclusão do acordo representa um marco importante para a estabilidade e o fortalecimento da empresa", afirmou a nota.