A secretária municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos de Volta Redonda, Glória Amorim, participou na tarde desta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, da cerimônia de assinatura para a construção de uma unidade da Casa da Mulher Brasileira (CMB) no município. O evento, realizado no Palácio das Laranjeiras - sede do governo estadual -, contou com a presença, entre outras autoridades, da ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves; da secretária de Estado da Mulher, Heloisa Gonçalves; da delegada Juliana Montes, responsável pela Deam de Volta Redonda; do deputado estadual Munir Neto; da primeira-dama do Estado do Rio e presidente de honra do Rio Solidário, Analine Castro; e do coordenador e responsável pela Casa da Mulher Brasileira em Volta Redonda, Guilherme Nogueira de Brito.
A assinatura garante o repasse de recursos do governo federal ao governo estadual para a construção de duas unidades no estado do Rio. Além de Volta Redonda, que será a primeira cidade do interior do estado a receber uma Casa da Mulher, a capital fluminense também terá uma unidade, no bairro de São Cristóvão, na Zona Norte. O investimento total será de R$ 28,5 milhões para a construção das duas Casas, cuja conclusão está prevista para agosto de 2026.
Os recursos são oriundos do programa Mulher Viver Sem Violência, do Ministério das Mulheres. A única contrapartida da Prefeitura de Volta Redonda será a cessão do terreno onde será instalado o equipamento. O local escolhido fica entre os bairros Sessenta e Siderópolis, próximo à unidade da Apae.
As Casas da Mulher Brasileira oferecem atendimento especializado para mulheres vítimas de diversos tipos de violência, funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana. O serviço é padronizado em todas as unidades do país e inclui acolhimento psicossocial, promoção da autonomia econômica, abrigo temporário para mulheres em situação de risco, brinquedoteca para o cuidado das crianças, atendimento de saúde e central de transporte para encaminhamento a outros serviços da rede especializada.
No mesmo local, as mulheres também podem contar com o apoio de profissionais de órgãos parceiros, como delegacias especializadas, Juizado Especializado, Ministério Público e Defensoria Pública, garantindo, assim, acesso facilitado a esses serviços e condições para o enfrentamento da violência, o empoderamento feminino e a autonomia econômica das mulheres atendidas.
Atualmente, 11 unidades já estão em funcionamento, sendo a mais recente inaugurada em Palmas (TO), no final de março. Além disso, 32 unidades estão em implantação, com três delas previstas para serem abertas ainda este ano: Aracaju (SE), Vila Velha (ES) e Macapá (AP).