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Ampliação da cobertura de doenças rastreadas pelo 'Teste do Pezinho'

Ao todo foram incluídas 47 patologias, no rastreamento | Foto: Rodrigo Nunes/MS

Por Leandra Lima

Foi ampliado o número de doenças rastreadas pelo "Teste do Pezinho" oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades hospitalares de Petrópolis. O anúncio partiu da Prefeitura Municipal, que informou que a iniciativa segue o modelo da Lei Nacional n.º 14.154/2021 que aperfeiçoa o Programa Nacional de Triagem Neonatal (Pntn). Conforme a nova resolução, o teste seguirá seis etapas de projeção que englobam o rastreamento de doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas, entre outras ligadas à visão, audição e cardíacas. Ao todo foram incluídas 47 patologias.

Segundo o Ministério da Saúde, as progressões seguem um modelo: Na primeira etapa da ampliação do teste está prevista a inclusão de doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina; patologias relacionadas à hemoglobina; e toxoplasmose congênita. Na segunda, serão detectados: nível elevado de galactose no sangue; aminoacidopatias; distúrbio do ciclo de ureia; e distúrbios de betaoxidação de ácidos graxos.

Já na terceira, serão incluídas no Teste do Pezinho oferecido pelo SUS doenças que afetam o funcionamento celular, e, na quarta etapa, problemas genéticos no sistema imunológico. A partir da quinta etapa será testada também a atrofia muscular espinhal. Junto a essas, a sexta modalidade em Petrópolis prevê a realização conjunta dos testes de orelhinha, olhinho, coraçãozinho e quadril.

De acordo com órgão municipal, a delimitação de doenças a serem rastreadas será revisada periodicamente, com base em evidências científicas, priorizando as doenças com maior prevalência na região.

O exame é um dos principais agentes na detecção de doenças graves em neonatos, agilizando o processo de tratamento. O teste é feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê, o período ideal para a coleta do material é entre o terceiro e o quinto dia de vida.