O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), nega mal estar com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), por conta da indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para ministro do Supremo Tribunal Federal.
“Para mim é só boato essa história de que ele está rompido comigo. Nos falamos na terça-feira [18] no plenário e foi uma conversa absolutamente normal”, disse Wagner à coluna.
O senador lembrou que, no governo de Jair Bolsonaro (PL), chegou a defender na bancada do PT que não houvesse resistência às indicações de Kassio Nunes Marques e de André Mendonça como ministros.
“Eles sabem disso e são testemunhas. Penso que a nomeação de ministro do STF é prerrogativa do presidente da República. Vou trabalhar aqui no Senado pela aprovação do nome do Messias e creio que passará”, disse.
Wagner lembrou que seu encontro com Alcolumbre no plenário ocorreu depois de o presidente da República ter informado ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Não defendi a indicação de Messias, mas também não critiquei. Quando o presidente me comunicou hoje que faria o anúncio, apenas respondi: “OK, vou trabalhar. Nada mais”, afirmou.