Na época do regime militar, costumava-se dizer que "a esquerda só se une na cadeia". Era uma crítica dos opositores ao fato de que as diferentes correntes ideológicas o que mais faziam era brigar entre si, dificultando, assim, o combate à ditadura militar. Nesta terceira era Lula, há, porém, sinais de quem não consegue se unir é a direita. Diante da falta da referência do principal nome do segmento - o ex-presidente Jair Bolsonaro, prestes a ir para a prisão -, uma profusão de nomes conservadores, especialmente governadores, ensaia-se para a disputa pelo Planalto. E o mesmo vai acontecendo nas corridas regionais nos estados, para governador e senador. O Distrito Federal é um exemplo concreto de como isso vai se dando.