O bate-boca ocorrido no Superior Tribunal Militar (STM) por conta do pedido de desculpas pelo assassinato dentro do DOI-Codi do jornalista Vladimir Herzog durante a ditadura militar não foi a única vez em que a presidente da Corte, Maria Elizabeth Rocha, viu-se isolada. Na verdade, tem sido quase sempre assim desde que a jurista mineira de perfil progressista foi indicada em 2007 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para integrar um tribunal não apenas eminentemente masculino, mas fardado. Segundo quem acompanha o STM, Elizabeth carrega ali, por razões distintas, o epíteto que no Supremo Tribunal Federal (STF) pertenceu a Marco Aurélio Mello. No STM, ela é conhecida como a "ministra voto vencido".