A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro ao final do julgamento que começa nesta terça-feira (2) na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é coisa líquida e certa. A essa altura, mesmo o próprio Bolsonaro já não tem esperança de uma sentença diferente. No máximo, o que ele acalenta é a possibilidade de uma pena menor que a máxima. Seu maior otimismo abraça-se a uma hipótese de prisão domiciliar por conta da idade e da saúde - mas mesmo isso é considerado improvável. Diante disso, já não seria exagero se falar um pós-Bolsonaro. Para onde irá a onda de direita que ele começou a erguer com sua eleição em 2018? Para ajudar nessas respostas, o Correio Político ouviu o cientista político Isaac Jordão.