Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), desistiram de ir pessoalmente à audiência pública marcada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ministro Flávio Dino para discutir o sistema orçamentário brasileiro. Tanto melhor, porque evitou acirramentos na guerra entre os poderes. As posições do Congresso foram defendidas por advogados das duas Casas. Discursos de que o grande volume de emendas parlamentares torna o processo mais justo e mais capaz de chegar às periferias e aos pequenos municípios. Talvez, se parte não fosse desviada em esquemas como o desbaratado na sexta-feira na Bahia. Mais um, porque já haveria mais de 80 parlamentares investigados.