Na última quinta-feira (18), nem houve reunião de líderes na Câmara. Mais tarde, se incluiu na pauta o pedido de urgência para o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. Fora isso, a semana deverá ser esvaziada, por conta das festas de São João. E daí, a tendência é que já se comece a encerrar o primeiro semestre legislativo. Pode ser que antes haja sessão do Congresso para votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Depois, será o recesso, e tudo só volta em agosto. Para o cientista político Isaac Jordão, que acompanha de perto o Congresso, se tudo já foi bem difícil para o governo no primeiro semestre, a tendência é que seja pior no segundo. "Em 2024, se desfez um equilíbrio que até então havia entre governo e Congresso", diz ele.