Logo depois do anúncio do resultado do Censo sobre o aumento da presença das pessoas de religião evangélica no Brasil, o demógrafo José Eustáquio Alves deu uma entrevista para a Folha de São Paulo na qual reviu uma previsão que tinha feito antes de que os cidadãos que professam essa crença seriam maioria no Brasil até 2032. Apesar do crescimento, os evangélicos não são a religião predominante no país. E, segundo Eustáquio, diante dos novos dados se isso acontecer será somente depois de 2050. Segundo o Censo, os de denominação religiosa evangélica no Brasil são hoje 26,9%. Católicos ainda são a maioria. O crescimento evangélico experimentou um ritmo menor do que se esperava. E a explicação pode estar na política.