Na quarta-feira (19), o Tribunal de Contas da União julgou recurso da Advocacia-Geral da União (AGU) no caso de um relógio que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu de presente do governo da França. No recurso, o TCU, seguindo esforço do ministro Jorge Oliveira, manteve uma posição que, no final das contas, poderá ajudar não exatamente a Lula, mas a seu principal adversário político, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Houve uma intenção de Lula devolver o relógio, avaliado em cerca de R$ 60 mil. O TCU foi consultado. E seguindo posição de Oliveira, que foi indicado por Bolsonaro, Lula não precisa devolver o relógio. Sua posição é que não há legislação clara a respeito e que, assim, presentes desse tipo se tornariam pessoais.