No dia 27 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino vai se sentar com representantes do governo e do Congresso numa audiência de conciliação para estabelecer os critérios que resolvam o imbróglio em torno da suspensão das emendas do chamado "orçamento secreto". A intenção é encontrar mecanismos que façam com que a liberação desses recursos, como quer Dino, ocorra de forma "transparente e rastreável". Em miúdos: que fique claro quem destinou o recurso, para onde e com qual finalidade. Ainda que, por si só, já seja espantoso que dinheiro público possa estar sendo usado sem respeitar tais critérios, o fato é que já existem propostas de solução para isso há muito tempo.