No sábado (1), enquanto ocorriam as eleições dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), reverberava ainda a sequência de críticas ao governo dos principais líderes do Centrão, os presidentes do PSD e do Republicanos, Gilberto Kassab e Marcos Pereira, e o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL). Os comentários baseavam-se a partir de uma fórmula simples: sem o Centrão, o governo teria apenas 16% do Congresso, mas essa faixa mais à esquerda ocupa 90% dos cargos mais importantes da Esplanada. Quando os primeiros indícios ventilados sobre novas mudanças ministeriais são justamente a ida da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a grita se generalizou.