Por: Por Martha Imenes

CORREIO ECONÔMICO | Iniciativa contemplará jovens cientistas com até R$ 3,8 milhões

Cada proposta selecionada será apoiada com R$ 480 mil | Foto: TV Brasil

O Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino está com oportunidades abertas para jovens cientistas com propostas de pesquisa arrojadas. Os inscritos podem concorrer a uma nova oportunidade de financiamento para pesquisas no Brasil.

O IDOR Ciência Pioneira, iniciativa filantrópica voltada à ciência de fronteira, acaba de divulgar um novo edital nacional para apoio a pesquisadores em fase de consolidação de carreira. O investimento total pode chegar até R$ 3,8 milhões. A chamada vai selecionar até oito cientistas com projetos nas áreas das ciências da saúde e biomédicas e suas interfaces com as ciências exatas. Cada proposta selecionada será apoiada com R$ 480 mil, a serem utilizados ao longo de três anos.

 

Infraestrutura

Os pesquisadores aprovados também poderão ter acesso à infraestrutura de laboratórios para a realização das pesquisas, e a eventos e atividades para desenvolvimento de carreira. As inscrições estarão abertas de 12 de janeiro a 13 de fevereiro de 2026.

É recomendável que os candidatos se preparem desde já para submeter as propostas. Os detalhes da chamada estão disponíveis no site do IDOR Ciência Pioneira.

 

Atividade econômica recua

Indústria do petróleo é o principal motor que potencializa o desempenho positivo do comércio exterior | Foto: Pexels/ TomFisk

A atividade econômica brasileira apresentou queda em outubro deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) diminuiu 0,2% em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados.

 

Copom

O IBC-Br ajuda o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 15% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia - indústria, comércio e serviços e agropecuária -, além do volume de impostos.

Ajuste

Já na comparação com outubro de 2024, houve variação positiva de 0,4%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,4% e, em 12 meses, registrou alta de 2,5%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país.

Aéreas

A alta no preço das passagens aéreas fez a inflação de novembro chegar a 0,18%. Em outubro, o IPCA havia sido de 0,09%. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,46%, dentro do intervalo da meta de inflação, de 1,5% a 4,5%. O recuo da inflação e esses indicadores levaram à manutenção da Selic.

Sem sinal

O Copom não deu pistas de quando deve começar a cortar a taxa básica de juros. Em comunicado, o Banco Central informou que o cenário atual está marcado por grande incerteza, que exige cautela na política monetária, e que a estratégia do BC é manter a Selic neste patamar por bastante tempo.

Maior nível

A taxa básica de juros está no maior nível desde julho de 2006, quando estava em 15,25% ao ano. Após chegar a 10,5% ao ano em maio do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro de 2024. A Selic chegou a 15% ao ano na reunião de junho, sendo mantida nesse nível desde então.

Tesouro paga R$ 1,05 bi em dívidas

Desde 2016, a União pagou R$ 85,04 bilhões em dívidas garantidas | Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A União pagou R$ 1,05 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios em novembro, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado na segunda-feira (15) pelo Tesouro Nacional.

No acumulado do ano, já são R$ 9,59 bilhões de débitos honrados de entes federados. Em 2024, o valor chegou a R$ 11,45 bilhões de dívidas garantidas pela União. Desde 2016, a União pagou R$ 85,04 bilhões em dívidas garantidas. Os dados estão no relatório mensal do Tesouro Nacional.

 

Débitos não quitados

Do total de dívidas pagas no mês passado, R$ 704,81 milhões são débitos não quitados pelo Estado do Rio de Janeiro; outros R$ 227,80 milhões são do Rio Grande do Sul; R$ 75,32 milhões de Goiás; R$ 35,66 milhões de Minas Gerais; R$ 9,64 milhões do município de Parauapebas (PA); R$ 116,15 mil de Paranã (TO); e R$ 76,47 mil de Santanópolis (BA).