O Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT) lançou uma pesquisa nacional para identificar e dimensionar um problema que afeta milhares de trabalhadores: o não recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por empresas e empregadores domésticos.

De acordo com dados do Ministério do Trabalho e da Fazenda, mais de 1,6 milhão de empresas, 170 mil empregadores pessoas físicas e 80 mil empregadores domésticos foram notificados por não realizar os depósitos obrigatórios do Fundo de Garantia. Existem ainda mais de 224 mil empresas inscritas na Dívida Ativa da União, muitas delas já falidas. O total devido ultrapassa R$ 60 bilhões, atingindo diretamente mais de 21 milhões de celetistas.

O presidente do IFGT, Mário Avelino, diz que a pesquisa tem caráter social e educativo: "Queremos ouvir os trabalhadores formais, entender em que situação estão e mostrar caminhos para que recuperem o que é seu por direito, além de ajudar os empregadores".

A pesquisa estará disponível até 30 de novembro de 2025 no site www.fundodegarantia.org.br e pode ser respondida pelo celular. Os dados coletados servirão de base para relatórios técnicos e recomendações ao Ministério do Trabalho, à Caixa Econômica e ao Congresso.

Idealizado para integrar os principais pilares do agronegócio (produção, mercado, academia e poder público), a Consilius Business, empresa júnior de consultoria administrativo-financeira também para empresas do agronegócio, em parceria com o Ibmec Brasília, realizou o Ibmec AgroForum 2025. O evento reuniu especialistas, produtores, empresários, acadêmicos e lideranças políticas para debater o futuro do agronegócio no Distrito Federal e no Brasil.

A proposta do evento foi aproximar os agentes que fazem o setor acontecer, criando um ambiente de conhecimento, networking e troca de experiências de alto nível.

Para o professor Bressanelli, o agronegócio vive um momento decisivo, que exige debates sobre sustentabilidade, tecnologia, gestão de riscos e formação de novas lideranças. Ele também ressalta o protagonismo estudantil na realização do evento em Brasília.

"O Ibmec nos dá autonomia para criar, testar ideias e transformar projetos em realidade. O AgroForum é um exemplo disso, foi totalmente desenvolvido pelos alunos, com o apoio dos professores, fortalecendo a integração entre teoria e prática que molda o futuro do Brasil", diz.

Filipe Bressanelli Azevedo, do Ibmec Brasília e responsável do Centro de Empreendedorismo e Inovação (CEI), explica que o projeto nasceu junto com a Consilius Business, que busca transformar conhecimento em prática ao aproximar os alunos das dinâmicas do agronegócio.

A presidente da Consilius Business, Ana Rafaella, explica que o AgroForum representa um marco na trajetória dos alunos. Segundo ela, o evento visa conectar diferentes setores do agronegócio e preencher uma lacuna de debate e networking que não existia na região.